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MPF ajuiza ação para cumprimento do TAC da Marina dos pescadores em Arraial do Cabo

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O Ministério Público Federal (MPF) ingressou com ação para executar o termo de compromisso de ajustamento de conduta (TAC) celebrado com o município de Arraial do Cabo (RJ), a Colônia de Pescadores Z5 e a Associação da Reserva Extrativista Marinha de Arraial do Cabo (Aremac). A razão é o não cumprimento integral do acordo firmado em 2013 ou a não demonstração efetiva do cumprimento do acordo pelos pactuantes. Há sete anos, os envolvidos se comprometeram a cumprir diversas medidas estabelecidas, em sua maioria, à promoção de melhorias na gestão e na estrutura da Marina dos Pescadores, na Praia dos Anjos, em Arraial do Cabo.


Em abril de 2013, o MPF e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) firmaram o TAC com o Município de Arraial do Cabo, União (representada pela Secretaria do Patrimônio da União (SPU), Colônia de Pescadores Z5 e Aremac. A assinatura do termo foi motivada pelos questionamentos quanto à legalidade das arrecadações ali executadas; a importância do local para a gestão da Resex Marinha de Arraial do Cabo; a falta de licença de operação do empreendimento, considerado potencialmente poluidor; a necessidade de o ICMBio ser ouvido no procedimento de licenciamento ambiental. 


Também foram consideradas a existência de débitos da Colônia de Pescadores de Arraial do Cabo Z5 relativos à taxa de ocupação de bem público da União (RIP nº 5813.0100308-24); e a promessa de revitalização da Marina dos Pescadores realizada pelo município de Arraial do Cabo, que deveria passar pelo procedimento de licenciamento ambiental.


A maioria das obrigações ficou sob incumbência do município de Arraial do Cabo. Segundo relatório ambiental da Resex Marinha de Arraial do Cabo, o município de Arraial do Cabo descumpriu sete dos 20 compromissos assumidos, além de ter outros sete como indefinidos. A Colônia de Pescadores Z5 se responsabilizou pelo cumprimento de seis compromissos, mas quatro tiveram análise prejudicada/indefinida e dois são de difícil fiscalização. A Aremac até o momento cumpriu um dos compromissos acordados e os outros dois são de difícil fiscalização.


O não cumprimento das medidas acordadas faz com que o estado caótico de gestão ambiental da Marina se mantenha o mesmo de 2013, quando o TAC foi acordado. Além do cumprimento integral dos compromissos firmados, o MPF pede a condenação dos réus a indenizarem solidariamente os danos morais coletivos pelos anos de descumprimento do acordo, no valor de R$ 100 mil, a serem revertidos ao Fundo Federal de que trata a Lei nº 7.347/1985 ou à aplicação na unidade de conservação em favor do cumprimento do TAC.


"Até hoje não temos todos os ingressos na Marina passando por roletas e toda a arrecadação sendo totalmente transparente. A gestão anterior corrigiu essa grave situação e a atual tomou iniciativa de mudança de regras sem ouvir as outras partes", afirma o procurador da República Leandro Mitidieri.


Por Ascom MPF

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