Em apenas quatro anos, a produção de blocos de concreto - utilizados em estruturas, alvenaria e pavimentação - saltou de 2,5 milhões por mês para 8 milhões mensais no Rio de Janeiro, um crescimento de 220%, de acordo com dados do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
Este é um dos indicadores alcançados pelas 12 empresas fluminenses que participam do Plano de Desenvolvimento Empresarial, da entidade no Rio de Janeiro, em parceria com a Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP).
O resultado é compatível com o cenário sinalizado no recente "Mapa de Oportunidades para as Micro e Pequenas Empresas nas Cidades-Sede", estudo do Sebrae realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O levantamento revelou que, dos nove setores analisados, a construção civil é o que apresenta as maiores possibilidades de negócios na atual iminência de grandes eventos como a Copa do Mundo.
Além disso, o segmento deve absorver quase R$ 23 bilhões dos R$ 33 bilhões dos investimentos públicos e privados previstos, segundo dados do Ministério do Esporte.
"O cruzamento entre oferta e demanda por meio de articulações com sindicatos e empreiteiras, além da participação em feiras e eventos, contribuem para que elas se insiram de forma competitiva no mercado", afirma a coordenadora dos projetos da Indústria da Construção Civil do Sebrae no Rio de Janeiro, Renata Gravina.
O dobro da produção em três anos
A Brasibloco Artefatos de Cimento, em Santa Cruz, Zona Oeste da cidade, é uma das empresas que estão aproveitando o bom momento, segundo a Agência de Notícias do Sebrae. O grupo, há 18 anos no mercado, dobrou a produção nos últimos três.
“Aprendemos que a gestão maximiza os resultados. A participação em feiras nacionais e internacionais também foi importante porque começamos a investir em equipamentos mais avançados, possibilidade que antes parecia inatingível”, avalia o sócio-diretor Mauro Martins.
“Com a previsão de um crescimento de pelo menos 50% até 2012, o equivalente a 12 milhões de blocos por mês, podemos afirmar que o setor está preparado para atender à demanda prevista para a construção civil nos próximos anos”, afirma o gerente regional RJ/ES da ABCP, Eduardo D´Ávila.
Créditos ao O Dia
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