O Aeroporto Internacional de Cabo Frio, administrado pela Costa do Sol Operadora Aeroportuária, cresceu cerca de 30% no segmento de cargas em 2020, quando comparado a 2019 segundo noticiou O Globo nesta quarta-feira (10). Sem aviões de passageiros para transportar mercadorias, mais empresas passaram a procurar o aeroporto para trazer insumos importados ao país.
O diretor de novos negócios do Aeroporto de Cabo Frio, Luiz Guilherme Pochaczevsk informou ao O Globo que as principais cargas do aeroporto em 2020 foram testes de Covid-19, luvas e aparelhos hospitalares, além de eletrônicos, como computadores e celulares, e turbinas.
"A ideia é transformar Cabo Frio em um portão de entrada para esses produtos. O Brasil é muito grande. É importante ter hubs regionais para garantir a rapidez na entrega aos consumidores", afirma Pochaczevsky.
O serviço de cargas compensou a perda de 25% no segmento de passageiros e ajudou o aeroporto a fechar 2020 com faturamento 15% superior a 2019. A administração espera ter duas frequências semanais para os EUA e criar uma ligação com a Europa., caso a demanda siga aquecida. O aeroporto também trabalha para começar a receber mercadorias de e-commerce.
Ainda segundo O Globo, em setembro de 2018, a concessionária adquiriu os direitos sobre o frete aéreo executado por um cargueiro que faz a rota Miami–Cabo Frio semanalmente. Desde então, obtém receita com a comercialização do espaço na aeronave e a armazenagem das cargas após o desembarque.
Por Diário Aldeense