No período de alta temporada, as cidades estão mais cheias e mais gente depende dos serviços de saúde. Em São Pedro da Aldeia, a procura no pronto atendimento cresce bastante. São 3.000 pacientes a mais, por mês. E eles reclamam da espera.
O serviço poderia ser desafogado se a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) estivesse funcionando na cidade. Mas as obras, que deveriam ter ficado prontas ainda em 2011, não foram concluídas.
O Ano Novo começa trazendo velhos problemas. Na porta do Pronto Atendimento de São Pedro da Aldeia, a deixa pacientes "im-pacientes". E a dificuldade de conseguir consulta também é reflexo do que acontece nas unidades dos bairros.
A unidade atende, em média a 8.000 pessoas por mês. Na alta temporada, este número salta para 11 mil. A espera é sempre de incerteza.
Com 81 anos, em um dia de chuva, a aposentada Nobelina de Oliveira, espera debaixo de um toldo todo rasgado para fazer a troca do curativo na perna. Por precaução, trouxe o material de que pode precisar.
E a indignação dos moradores fica ainda maior quando o assunto é a UPA. O prédio foi erguido com a promessa de ser entregue em abril do ano passado, o que não aconteceu. Depois, o Governo do Estado informou que ela ficaria pronta ainda no segundo semestre do ano passado. 2012 chegou e a unidade continua de portas fechadas para o povo.
Quem vê tem a impressão de que está abandonado. Os equipamentos não chegaram ainda. Para dar andamento ao projeto, agora, é a prefeitura que tem que fazer o serviço na parte de fora.
O serviço vai custar R$ 200 mil. Difícil é tanta explicação convencer os moradores.
O Governo do Estado informou que, no começo do ano passado, precisou reforçar as equipes que trabalhavam na reconstrução da Região Serrana. E, teve que deslocar os operários e, por isso, a obra atrasou. Disse que o novo prazo para o começo dos atendimentos é início do primeiro semestre.
Em relação aos problemas mostrados no Pronto Atendimento de São Pedro da Aldeia, a Secretaria de Saúde informou que faz uma reforma na estrutura do prédio. E, disse que fez um reforço no atendimento dos postos, com oito médicos contratados, e acredita que o tempo de espera seja menor. E garante que não falta material de atendimento aos pacientes.
Sobre o médico que atende no posto de Campo Redondo e trabalha também em outra unidade, o Secretário Carlos César Machado confirmou essa situação. Mas disse que isso não causa problemas, porque também há outros profissionais nos postos de saúde.
Créditos à INTERTV
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