
Ambos grupos, com mais de três décadas nas costas, mostraram que o tempo passa mas o sentimento permanece e fizeram um show duplo espetacular.
A primeira banda a subir no palco, pouco depois das 21h35, foi o Whitesnake apresentando originalmente as músicas do seu mais recente álbum, “Forevermore”, décimo segundo da carreira, mas que não esqueceu tocar grandes sucessos da seus mais 40 anos na estrada que abriu com “Best Years” e percorreu os sucessos consagrados como “Is this love”, “Here I go again” e “Still de Night” do álbum “1987”.
Também, a banda tocou duas músicas do seu último álbum lançado em março deste ano, “Forevermore”, que dá o nome ao 12º trabalho, e “Love will set you free”, além dos clássicos “Love Ain't no Stranger” e “Give me all your love” e incendiar a plateia, no fim, com uma parte de “Soldier of Fortune” cantada à capela por Coverdale, empalmada com “Burn” e “Stormbringer”, clássicos da lendária banda Deep Purple da qual o ele fez parte.
Depois de dozenas de paletas lançadas ao público o quinteto integrado por Coverdale, Doug Aldrich e Reb Beach nas guitarras, Michael Devin no baixo e Brian Tichy na bateria se despediram agradecendo a “esse ar tão sexy que tem o Rio”.
A seguir foi a vez do Judas Priest, que na última turnê decidiu repassar os seus maiores sucessos. Abriu o show com “Rapid Fire” e logo na sequência tocou “Metal Gods” e nas 21 músicas que a banda apresentou não faltou lugar para “Painkiller” , “Victim”, “Never Satisfied” e “Nightcrawler”.
Para encerrar com chave de ouro, Halford e companhia atacaram com “Hellion” e “Electric Eye”, “Hellbent”, “Another thing”, fechando com “Living after midnight” para nenhum amante botar defeito e sair já na segunda-feira, com zumbido nos ouvidos e o coração batendo num ritmo frenético que vai durar um bom tempo.
Como a saudade dessa banda inglesa que está percorrendo o mundo para dar o adeus aos palcos com Glenn Tipton e Richie Faulkner nas guitarras, Ian Hill no baixo e Scott Travis na bateria. As quase seis mil e quinhentas almas saíram pelas ruas da madrugada carioca com a sensação que podem passar os anos, mas a paixão nunca se perde.
Créditos ao O Repórter