
Em seu discurso, Paes disse que é uma honra para a cidade prestar esta homenagem a Joaquim Nabuco:
- Quando homenageamos Joaquim Nabuco, nós estamos homenageando uma pessoa que tem a identidade e a cara do Rio de Janeiro, assim como todos os pernambucanos e como todos os bons brasileiros. Esse é um dos orgulhos dessa cidade, receber bem a todos e, acima de tudo, ser uma cidade sem preconceitos. Nabuco marcou sua passagem pela luta contra a escravidão e pela liberdade religiosa.
Feita em bronze, a estátua tem cerca de 1,90 m de altura e 220 kg e retrata o escritor apontando com orgulho para o chão da Academia Brasileira de Letras. Criada pelo escultor Otto Dumovich, a imagem está instalada sobre pedestal de granito preto polido. No mesmo local, há uma escultura homenageando o também escritor Manuel Bandeira.
O secretário municipal de Conservação e Serviços Públicos, Carlos Roberto Osório, também comentou sobre a importância do monumento:
- Nas comemorações do centenário da morte de Joaquim Nabuco, a cidade faz uma justa homenagem a esse grande brasileiro. Um grande vulto brasileiro do século 19, um político de Pernambuco que fez sua vida no Rio.
Diplomata e escritor, Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Araújo lutou contra a escravidão e em favor da liberdade religiosa. Em 1883, publicou “O Abolicionismo”, uma de suas obras mais importantes. O escritor faleceu aos 60 anos, em 1910.
- Nós estamos muito gratos com esse gesto de homenagear Joaquim Nabuco e consequentemente distinguir a Academia Brasileira de Letras, da qual ele é um dos fundadores - disse Marcos Vinicios Vilaça, presidente da ABL.
Créditos ao site da PMRJ