Galeão será o aeroporto mais preparado para Copa do Mundo, aponta estudo
Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão)
O estudo de Fernandes é baseado em padrões internacionais, que pedem um mínimo de 23 m² por passageiro doméstico no horário de pico e mais 14 m² para os passageiros internacionais. Apesar de ser um dos campeões de crescimento, o número de passageiros deverá aumentar em 73%, o terminal do Galeão é do ponto de vista da área disponível, o único que terá espaço mais do que suficiente para suportar a demanda prevista. O aeroporto terá uma folga de 106 mil m² em 2014.
De acordo com o estudo, o terminal tem hoje disponíveis 180 mil m². Em 2014, após a obra de expansão, serão 280 mil m². Fernandes explica que, após a ampliação, os pátios, que hoje podem receber 35 aeronaves, provavelmente terão condições de abrigar mais do que as 47 previstas no estudo. A conta inclui os aviões Airbus A380, que poderão passarão a pousar no aeroporto após o alargamento da pista, incluído nas obras de ampliação. Os aeroportos de Brasília, Fortaleza e Manaus também conseguirão atender à demanda calculada no estudo da Coppe, mas com menos folga que o Galeão.
Brasil
O estudo avaliou ainda a situação de 16 aeroportos, instalados nas 12 cidades, até 2016 e concluiu que a maior parte dos terminais já está com sua capacidade esgotada e que as obras de ampliação previstas pela Infraero não mudarão esse quadro. As exceções são os aeroportos do Galeão e de Brasília, Fortaleza e Manaus.
O professor Fernandes prevê que, nos 16 aeroportos, o número anual de passageiros salte dos 127,72 milhões registrados em 2010 para 187,48 milhões em 2014. Esse acréscimo de quase 60 milhões – mais do que o dobro do movimento total atual dos aeroportos da Argentina, por exemplo – é bem superior ao número levado em conta no planejamento das obras de expansão dos terminais.
Créditos ao R7
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