sábado, 13 de novembro de 2010

Rocinha e Tijuca podem ganhar teleférico e monotrilho

A Secretaria estadual de Obras está desenvolvendo projetos de reurbanização para a próxima etapa do Programa de Aceleração do Crescimento, o chamado PAC 2. Podem ser beneficiadas nove comunidades - complexos da Penha, Lins e Tijuca, Mangueira, Cidade de Deus, Batam, Juramento, Rio das Pedras e comunidade Kelson e entorno do Mercado São Sebastião, na Penha.

Além dessas, o governo do estado pretende fazer outras obras nas comunidades já beneficiadas com o PAC 1 - Rocinha, Alemão, Manguinhos. Entre outras intervenções, podem ser implantados sistemas de teleférico e veículo leve sobre trilhos (VLT), na Rocinha e Tijuca, respectivamente.

- A falta de acessibilidade é um dos principais problemas dessas comunidades. No Complexo do Alemão, por exemplo, uma pessoa que mora no alto do morro leva mais de meia hora para chegar à parte baixa, passando por vias que não permitem sequer a passagem de qualquer tipo de veículo. Por isso, lá a principal intervenção é o sistema de teleférico. Agora, queremos levar a outras comunidades, como a Rocinha – afirma o vice-governador Luiz Fernando Pezão, que está na Europa para visitar empresas fabricantes de teleféricos e VLT.

De acordo com o secretário de Obras, Hudson Braga, que acompanha o vice-governador na viagem, o projeto do VLT da Tijuca prevê uma linha de seis quilômetros, a ser implantada nas encostas das comunidades, que parte da Praça Saens Peña, ligando as comunidades do Salgueiro, Formiga e Borel à Praça Afonso Viseu.

- A função principal é a de transportar os moradores desses locais. Mas há um segundo benefício para a cidade: os trilhos funcionariam como um ecolimite, uma vez que pretendemos desadensar a encosta e reduzir riscos de deslizamento – explica o secretário.

O presidente da Empresa de Obras Públicas do Estado (Emop), Ícaro Moreno, que também está na comitiva à Europa, adianta que o sistema de teleférico da Rocinha deve ter 2.500 metros de extensão e integrado à futura estação do metrô da Linha 4.

Créditos à EMOP-RJ

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