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Rio testa sistema do FBI para reforçar segurança da Copa e Olimpíadas


A segurança dos jogos da Copa do Mundo, em 2014, e das Olimpíadas, em 2016, no Rio será reforçada com a ajuda do Virtual Command Center, um sistema de inteligência criado pelo FBI, a Polícia Federal dos Estados Unidos. A Polícia Militar carioca iniciou testes com o programa e a expectativa é usá-lo até mesmo no Carnaval, na Marquês de Sapucaí, e nos percursos dos principais blocos da cidade. Após uma reunião na tarde da última segunda-feira (8), agentes brasileiros e americanos consideraram o saldo positivo.


O chefe do Centro de Comunicações e Informática da PM do Rio, Major Fábio Cajueiro, explica que a ferramenta criada pelos americanos é um centro de comando virtual que possibilita a integração e o compartilhamento das informações entre todas as unidades de segurança, como a Polícia Militar, Civil e a Guarda Municipal.

Informações por rádio e smartphones
Os agentes cadastrados no sistema podem postar informações e fotos de ocorrências que aconteceram no local ou nos arredores do evento. O primeiro teste realizado no Brasil com a ferramenta foi no último domingo (7), no jogo entre Fluminense e Vasco, no Estádio Olímpico João Havelange, o Engenhão, no subúrbio do Rio. O estádio tem 112 câmeras de segurança.

De acordo com Cajueiro, PMs e guardas municipais alertaram, através de rádios e até smartphones a presença de cambistas, camelôs não autorizados e até mesmo briga de torcidas. Todas as informações foram reproduzidas na ferramenta e divididas em grau de periculosidade e emergência. Nos jogos de futebol, os policiais também vistoriam redes sociais para antever os possíveis ataques entre grupos rivais.
Reforço no policiamento
Em casos de brigas, o grupo de policiamento da área recebe um reforço do próprio batalhão ou de policiais de quartéis vizinhos. O primeiro teste foi considerado positivo para a chefia da Polícia Militar do Rio e para os agentes do FBI. O major Fábio Cajueiro destacou que as ocorrências foram encerradas em um prazo menor do que o comum.
“Como todas as esferas ficam sabendo o que está acontecendo, o reforço pode acontecer de forma mais transparente e imediata. Esse sistema atua de forma preventiva e o ideal é usá-lo em locais de grande concentração de público e com alto índice de brigas e confusões. Se o local tiver câmeras de monitoramento também facilita porque é mais um canal que temos para acompanhar”, afirma Cajueiro.

Prevenção do terrorismo
A Polícia Militar do Rio ainda estuda se vai utilizar a tecnologia no Réveillon da Praia de Copacabana. As câmeras da Coordenadoria de Engenharia e Tráfego do Rio (CET-Rio) e da própria PM espalhas pelo bairro também auxiliam os policiais no monitoramento.

“Ainda vamos avaliar se vamos utilizar no Réveillon. Embora a festa concentre uma multidão, os índices de briga e mortalidade são baixos”, resume o major.
O Vitual Command Center foi desenvolvido em 2002 nos Estados Unidos, um ano após o ataque às torres gêmeas do World Trade Center, em Nova Iorque. Um dos coordenadores do sistema, o agente da FBI, Robert Casey explica que a ferramenta foi criada para prevenir e monitorar possíveis ações terroristas.

O sistema foi utilizado pela primeira vez em Honolulu, no Havaí. Na ocasião, o balneário recebeu muitos cruzeiros e, temendo um atentado, o FBI monitorou toda a região.
“Em oito anos, já utilizamos o programa em situações adversas como o terremoto no Chile, para combate de grupo de criminosos em El Salvador e nos jogos olímpicos da Grécia. Em todas as situações, os resultados foram satisfatórios. Tenho certeza que o programa será bem executado pelos policiais brasileiros”, finalizou Casey.

Créditos ao G1 RJ

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