UPPs no Rio vão utilizar novidades tecnológicas


A primeira Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) que foi instalada no Rio completa dois anos neste fim de semana. A primeira vitória das Forças de Segurança foi a retomada dos Conjunto de Favelas da Penha e do Alemão, na Zona Norte, que pertenciam a uma mesma facção criminosa e que agora estão de volta ao controle do estado.

“Essa certamente foi a etapa mais difícil do processo, a retomada desta grande área do subúrbio do Rio de Janeiro”, afirmou o especialista em segurança pública, Rodrigo Pimentel.

Ao todo, o Rio possui 13 UPPs. Mas outras 15 favelas já estão ocupadas pela Polícia Militar. Além das Favelas do Alemão, muitas comunidades da Zona Sul da cidade também estão ocupadas.

“No início da implementação das unidades de polícia, muitos críticos diziam que a ação ficaria só na Zona Sul. Isso não é verdade, já que as UPPs avançaram para a Zona Norte”, acredita Pimentel.

Estratégias de ocupação
Segundo Rodrigo Pimentel, existe uma preocupação da Secretaria de Segurança, inédita no Rio, da preservação da vida humana nas comunidades. “A estratégia das UPPs é usar sempre a principal via de acesso à favela, sempre com viaturas blindadas, com o caveirão, para proteger a vida do policial. A outra estratégia é a utilização da grande área de Mata Atlântica que o Rio dispõe”, afirmou.

De acordo com o especialista, as informações mais recentes dão conta de que as áreas de Mata Atlântica estão com armadilhas, e são locais propícios para esconder armas e drogas. “A polícia está preparada para entrar na mata, possui equipamentos e especialistas que vão buscar armadilhas”, afirmou.


Novas tecnologias
Em média, um policial do Batalhão de Operações Especiais (Bope) carrega 30 kg de equipamento, entre coletes à prova de balas, binóculos, rádios, munição, água e um fuzil. “Um policial de 25 a 30 anos, que passou por treinamentos, consegue carregar isso sem muita dificuldade”, disse Pimentel.

Entre as novas tecnologias que serão utilizadas, a grande novidade é um sensor de tiro que será instalado em áreas pacificadas. O sensor não faz com que a polícia seja preventiva, mas agiliza a ação dos agentes. “O morador não vai precisa mais ligar para o 190 para informar sobre uma troca de tiros. Os sensores vão captar qualquer sensores de tiros, com capacidade de diferenciar um disparo de arma de fogos de artifício”, disse.

Placas de carro também poderão ser identificadas. Assim, se um carro for roubado em algum ponto da cidade, ele poderá ser rastreado imediatamente, por câmeras espalhadas em pontos estratégicos. Além disso, até 2014, 16 novas aeronaves vão entrar em circulação. Elas não serão usadas em operações policiais, mas farão o patrulhamento aéreo, e vão interagir com policiais que estejam em solo.

Em 2011, a polícia vai ganhar um Centro de Comando e Controle. Lá, representantes das polícias Civil e Militar, companhias de tráfego, Bombeiros e Guarda Municipal, estarão reunidos para pensar em novas estratégias.

Créditos ao Bom Dia Brasil

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