O governador Sérgio Cabral fará uma palestra a executivos estrangeiros, nesta sexta-feira (17/12), em Nova York (EUA), em que vai demonstrar os motivos que fazem o Rio de Janeiro ser, atualmente, o melhor estado para receber investimentos no Brasil. Além de falar sobre as oportunidades geradas pelo momento sem precedentes que o Rio vive, iniciando a preparação para sediar a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, Cabral vai destacar o novo momento pelo qual o estado passa na segurança e na gestão pública. O governador é o convidado da conferência “Rio de Janeiro como parceiro de negócios”, no Harvard Club, organizada pela Associação das Nações Unidas –Brasil (Anubra); pelo Fórum das Américas; e pela Brasilinvest.
Como parte da nova realidade do estado – essencial a um bom ambiente de negócios -, Cabral vai detalhar as ações concretas da política de segurança pública de seu governo, como a retomada, pelo poder público, de territórios antes dominados por criminosos. Para uma plateia formada por 150 executivos de bancos de investimento, seguradoras internacionais e agências de classificação de risco, além de empresários, acadêmicos e jornalistas, o governador vai explicar que a ocupação desses locais se dá por meio da implantação de um novo conceito de policiamento comunitário, as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), que está libertando milhares de pessoas e reduzindo os índices de criminalidade em todo o estado.
Centro do Rio de Janeiro
Iniciativas como essa - primeiro passo para que as comunidades recebam serviços tanto do estado como da iniciativa privada - têm sido determinantes na conquista da credibilidade da população e na concretização da união entre as forças de segurança estaduais e federais, que têm alcançado ótimos resultados no combate à criminalidade. Além da recente ocupação dos conjuntos de favelas da Penha e do Alemão, libertando cerca de 300 mil pessoas que há décadas viviam sob o domínio de bandidos, desde 2008, 13 conjuntos de comunidades já foram ocupados pela polícia e receberam UPPs, beneficiando diretamente mais de 200 mil moradores e outros milhares de habitantes dos bairros vizinhos.
Durante a conferência, Cabral falará ainda sobre como a integração entre os diferentes níveis de governo permitiu ao Rio de Janeiro executar projetos estruturantes, como o PAC das Comunidades, por meio do qual foram feitas intervenções urbanísticas e sociais em grandes comunidades carentes; a descoberta do pré-sal, que trará investimentos importantes para um estado que congrega todas as principais empresas do setor petrolífero; os grandes eventos que a cidade receberá nos próximos anos, entre eles os Jogos Mundiais Militares, a Copa das Confederações, a Copa América, a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos – competições que, além de incrementar o turismo e o setor de entretenimento, demandam uma série de intervenções, especialmente nas áreas de infraestrutura e transportes.
A modernização da gestão pública no atual governo do Rio é outro ponto que será abordado por Sérgio Cabral, já que graças a isso o Estado do Rio tem hoje as contas em dia e grande capacidade de investimento. Em 2010, o Estado recebeu, inclusive, o investment grade da agência internacional de classificação de risco Standard & Poors.
O governador destacará ainda os fortes laços econômicos do Rio com os Estados Unidos. De acordo com dados da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), o país é o segundo mais importante destino das exportações fluminenses (US$ 2,6 bilhões/ano), ficando atrás apenas da China. Os EUA são também o parceiro econômico de quem o estado mais importa (US$ 2,1 bilhões/ano).
O Harvard Club de Nova York (27 West 44th street, Nova York) foi criado em 1865 e reúne acadêmicos, professores e ex-alunos da Universidade Harvard, fundada em 1636. Espaço que tradicionalmente recebe nomes importantes da política internacional, já promoveu debates com líderes como o ex-presidente francês Charles de Gaulle, o ex-primeiro-ministro britânico Winston Churchill, e o ex-presidente americano John Kennedy (que foi aluno de Harvard).
Créditos ao Núcleo de Imprensa
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